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quinta-feira, janeiro 12, 2006

Uma Nova Era começa

Olá e bom ano.

As obras podem ficar para depois.

Agora interessa dizer que o colega, passará a ser chamado de ex-colega,
deixou este belo "jardim à beira mar plantado".
Não foi sem dor nem sem tormento.
A vida tem disso.
Muitas das vezes a retirada é a melhor estratégia para a vitória final.
Oh, céus! Parece linguagem comunista!
Bem, vamos lá explicar o que se passou...

O Ex-colega, vindo das latitudes frias do norte,
a todo o gás e vapor,
quis endireitar aquilo que por si já estava a ficar corcunda de torto.
Nada de mal.
Onde foi então que a coisa deu para o torto?
Método!!!

E não foi por falta de aviso cá dos colegas (a dupla Inseparável e imparável).
Nestas coisas de mudanças, é preciso ir de mansinho,
com luva de flanela...
Deve-se aprender com a natureza: o tubarão anda à roda da sua presa antes de a atacar.
Não sei como é que o Ex-colega, amante das profundezas neptúnicas, não pensou nisso.

Todos sabemos que vassoura nova varre melhor, mesmo se,
depois de usada, varra igual ou às vezes pior que a antiga.
Porém, esta vassoura nova, começou por deixar o chão tão brilhante e escorregadio
que muitos começaram a perder o equilíbrio e poucos chegaram mesmo a cair.
Sob riscos de virem a ser muitos mais os propensos a escorregadelas e a quedas,
foi preciso acabar com os efeitos desta vassoura!!!

Várias são as soluções que se apresentam:
a) Arrancar os pelos (riscas o chão);
b) Separar o cabo da vassoura (sempre se dá um jeito com um prego de por tudo junto de novo);
c) Serrar o cabo da vassoura (tens de te curvar... magoas as costas e tás sujeito a que te enfiem o resto do cabo plo... acima).

Ora foi esta ùltima que foi a escolhida.
Serraram o cabo à vassoura.
E com uma lima mal afiada, deixando aparas que podiam vir a magoar a foz do intestino.

Porém, o meu Ex-colega, achou (e achou bem) que o terceiro olho
é feito para outra coisa.

Arregaçou as mangas, abriu malas, meteu lá dentro os seus pertences
(certamente que também as suas presas ponta-dourísticas) e
arrepiou viagem rumo as neblinas do norte!

E nós como é que ficamos?

Com a difícil tarefa de,
ou colar o cabo da vassoura (correndo sempre o risco de ao usá-la vir a ferir as mãos)
ou arranjar um novo cabo para a vassoura (esta bem difícil dada à exiguidade dos meios financeiros de que se dispõe).

Uma coisa é certa.
A limpeza quase que deu seus frutos.
O trabalho continuará a ser feito.
À nossa maneira, mas é o único jeito.

Uma Nova Era começa...

O Futuro é Hoje!

J.B.

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