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sexta-feira, setembro 09, 2005

As obras...

As obras...

Olá leitores, este é o título de um novo post no futuro do indicativo

Até aquele abraço.

Reabriu a época de caça!

È, amigos leitores, reabriu a 2ª época da caça aos maus pagadores lá do meu ganha-pão.

O colega teve daquelas ideias radicais, que afinal já existiam em papel, mas que ninguém decidia-se a aplicar e vai daí que de cento e sessenta e picos (?) devedores passamos apenas, antes da viagem a Madagáscar ( ;-) ), a noventa e sete!

Amigos, foi muita ma$$a!

Tanta que até deu para obras.

Quem é que diz que não há “djin-djin”?

É preciso é ir lá buscá-lo onde ele está. E foi o que se fez! Doeu-me o coração ver aquelas criaturas indefesas (será?) a serem postas fora das salas de exames. Afinal fomos camaradas durante todo um semestre se não mesmo durante todo um ano lectivo. Mas teve de ser. O devido ao seu dono!

E as obras? Finalmente alguém deu ouvidos às minhas lamúrias (estavam já a ficar mumificadas). Obrigado colega!

Acreditem, caros leitores (não sei porquê insisto em usar o plural se na realidade não há leitores), hoje está-se a ocupar duas salas de trinta metros quadrados (se a sala é rectangular, porquê dizer quadrados, he, he), cada uma, com o mesmo mobiliário que cabia dentro de doze metros quadrados ! Só mesmo no país da Alice.

Quem se vai sentir feliz serão as secretárias; com uma sala mais ampla e arejada poderão finalmente secar mais depressa o verniz das mãos L

Mas para isso foi preciso partir muita parede e muito bloco duro (entenda-se aqui por bloco, massa encefálica). Só mesmo uma buldozer.

Depois mando-vos a descrição do trabalho final.

Fiquem bem que eu vou trabalhar.

J.B.

PS: Trinta e três !

Et c’est parti... (Tomo II)

Recebi há dias uma mensagem no meu télélé

(Lá vem o télélé de novo! Que mania!),

que passo a transcrever (quem quiser reclamar os direito de autor

pode contactar-me para esta página, por favor):

“Homem invisível procura

mulher transparente

para fazer coisas

nunca vistas”

Pena que a mensagem

Não fosse invisível também.

Porquê cito esta mensagem?

É que há dias, lá no meu ganha-pão,

Disseram-me que haviam desaparecido

Trinta e três cadeiras em ... três dias !!!

O pior é que ninguém viu ninguém a retirar as cadeiras!

Possivelmente extra-terrestres com processos avançados

Fizeram desaparecer as cadeiras

(O primo do colega que é cientista

talvez tenha uma explicação

para este novo fenómeno).

É que lá existe um guarda.

Não sabe de nada, não viu nada.

Está agora a ver o sol aos quadradinhos,

Isolado, para ver se se recorda do que se terá

Efectivamente passado.

Porém subsite uma pergunta:

O que faria um tipo com trinta e três cadeiras?

(atenção que se está a recontar

tudo de novo para ver se não faltam mais)

Para terem ideia direi apenas

que é uma sala de aulas inteira sem assentos.

Todos de pé a ter aulas!

Noventa minutos de pé!

Já vejo aproximarem-se as varizes!

Preparem a sala de operações.

Abram fábricas de meias elásticas.

Enfim...

Trinta e três cadeiras!

Para quê?

Trinta e três!

Cadeiras!

Trinta e três!

...

J.B.

Et c’est parti !

Caros amigos leitores,

como me poderei fazer perdoar

por esta ausência tão prolongada

e sem prévia explicação?

Certamente poderei contar com a vossa benevolência

E com a vossa compreensão.

Por diversos motivos dos quais a preguiça tem

A sua quota parte, estive fora destas páginas

Por quase dois meses.

Antes de vos abandonar, deixei a promessa

de explicar o porquê do título “Télélé”

( ;-) primo cientista).

É que andava um tipo aqui deste lado a implicar

comigo por causa da “télélémania” de que eu padecia.

Primeiro, implicava porque não o tinha; depois

Porque o tinha e não o largava.

Ora bolas! (expressão do meu padrinho que está na Itália)

O dito aparelho não foi feito para que

estivéssemos (quase) sempre contactáveis?

Então não se chama ele telefone portátil?

É portanto lógico que nos acompanhe para

Tudo quanto é canto (tudo mesmo!). E como

Foi feito para comunicar,

Nada mais lógico do que

Comunicar por télélé!

Mas, amigos leitores, de facto o télélé

É mesmo um vício: mal acabei de meter crédito

(uso o sistema pré-pago) e já lá se foi o tal de crédito!

E cria uma preguiça dependente!

Mas já está tudo corrigido.

Foi a emoção dos primeiros dias, sabem como é...

Coisa nova, carinho redobrado.

Agora posso dizer que já estou curado:

Comunico-me apenas por mensagens!

E bota mensagem nisso!

Aquele abraço e façam-me o favor de ser felizes.

J.B.