O prometido é devido - o império contra-ataca
Olá estimados leitores.
Gosto de cumprir o que prometo.
Pode ser que o que aqui escrevo não interesse ao grosso dos leitores que por aqui passam.
Ao iniciar este blog não prometi nada de novo e como no "profile" está escrito, deixo aqui aquilo que me vai pela cabeça, cabendo aos amigos comentar se assim o desejarem.
Como havia dito, o patrão foi padrasto e fiquei por justificar esta afirmação.
Em breve, que diriam ou melhor como se sentiriam os amigos leitores se depois de um determinado trabalho o patrão não vos pagasse o devido salário, sem justificação, apenas dizendo que juntaria com o salário do mês seguinte?
Eu perguntei de imediato se se foi possível acumular o salário porquê também não acumulou o trabalho para o mês seguinte?
Ora bolas!, como costuma dizer um amigo meu que está no hemisfério norte.
Sai do mês de Dezembro delapidado pelos presentes de Natal.
Pensava honrar certos compromissos com o salário de Janeiro e nada?
Normalmente o mês de Fevereiro é aquele em que aqui no hemisfério sul há queda de chuva, mas no bolso aqui do J.B., foi o mês da seca, em todos os sentidos da palavra.
Um bode velho a pedir dinheiro em casa para as saídas com amigos, para algum capricho (p. ex. crédito para o télélé)... é vergonha!
E vale a pena, pois tenho onde pedir e sobrevivo sem problemas; mas os outros meus colegas, chefes de família - água, luz, renda de casa, comida, fardamento e livros para a escola dos filhos, mais e mais... onde é que se vão socorrer?
Mas também não disseram ai nem ui.
É verdade que a decisão do patrão estava tomada e nada o faria recuar.
Porém acho justo que manisfeste o meu descontentamento. A liberdade de expressão existe e é aplicável a todos - desde que não se extravase - mesmo sabendo que a minha liberdade termina onde começa a do outro.
Mas como com o pouco me contento, já vou feliz por saber que numa escala de avaliação do meu desempenho, de acordo com a opinião dos alunos estou em sétimo entre setenta mais ou menos.
São eles talvez o motivo principal que me leva a exercer esta profissão que muitos dizem ser ingrata mas que eu adoro. Estive para não trabalhar enquanto não vise a cor do dinheiro, mas só de pensar naquele grupo de jovens que mensalmente desembolsam propinas, a vaguear pelos corredores... deu-me um aperto no coração. Realmente eu não sobreviveria facilmente sem o contacto com eles.
Parece que já vou longo.
A todos quantos me lerem até aqui, muito obrigado.
Lembrem-se de que podem comentar, dar a vossa opinião. Basta para isso clicar no "comments".
Aquele abraço.
J.B.
P.S. O meu colega tem umas fotos refrescantes no blog dele. Ide lá ver.
Gosto de cumprir o que prometo.
Pode ser que o que aqui escrevo não interesse ao grosso dos leitores que por aqui passam.
Ao iniciar este blog não prometi nada de novo e como no "profile" está escrito, deixo aqui aquilo que me vai pela cabeça, cabendo aos amigos comentar se assim o desejarem.
Como havia dito, o patrão foi padrasto e fiquei por justificar esta afirmação.
Em breve, que diriam ou melhor como se sentiriam os amigos leitores se depois de um determinado trabalho o patrão não vos pagasse o devido salário, sem justificação, apenas dizendo que juntaria com o salário do mês seguinte?
Eu perguntei de imediato se se foi possível acumular o salário porquê também não acumulou o trabalho para o mês seguinte?
Ora bolas!, como costuma dizer um amigo meu que está no hemisfério norte.
Sai do mês de Dezembro delapidado pelos presentes de Natal.
Pensava honrar certos compromissos com o salário de Janeiro e nada?
Normalmente o mês de Fevereiro é aquele em que aqui no hemisfério sul há queda de chuva, mas no bolso aqui do J.B., foi o mês da seca, em todos os sentidos da palavra.
Um bode velho a pedir dinheiro em casa para as saídas com amigos, para algum capricho (p. ex. crédito para o télélé)... é vergonha!
E vale a pena, pois tenho onde pedir e sobrevivo sem problemas; mas os outros meus colegas, chefes de família - água, luz, renda de casa, comida, fardamento e livros para a escola dos filhos, mais e mais... onde é que se vão socorrer?
Mas também não disseram ai nem ui.
É verdade que a decisão do patrão estava tomada e nada o faria recuar.
Porém acho justo que manisfeste o meu descontentamento. A liberdade de expressão existe e é aplicável a todos - desde que não se extravase - mesmo sabendo que a minha liberdade termina onde começa a do outro.
Mas como com o pouco me contento, já vou feliz por saber que numa escala de avaliação do meu desempenho, de acordo com a opinião dos alunos estou em sétimo entre setenta mais ou menos.
São eles talvez o motivo principal que me leva a exercer esta profissão que muitos dizem ser ingrata mas que eu adoro. Estive para não trabalhar enquanto não vise a cor do dinheiro, mas só de pensar naquele grupo de jovens que mensalmente desembolsam propinas, a vaguear pelos corredores... deu-me um aperto no coração. Realmente eu não sobreviveria facilmente sem o contacto com eles.
Parece que já vou longo.
A todos quantos me lerem até aqui, muito obrigado.
Lembrem-se de que podem comentar, dar a vossa opinião. Basta para isso clicar no "comments".
Aquele abraço.
J.B.
P.S. O meu colega tem umas fotos refrescantes no blog dele. Ide lá ver.
1 Comments:
Caro JB,
A seca é sempre passageira. Depois da seca vem sempre uma grande carga de água.
É melhor alargar os bolsos...
P.
By Anónimo, at 7:09 da tarde
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